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Sem Título - Iole de Freitas
Doação da artista para o Arte Clube Jacaranda e a Villa Aymoré
Produção: Gabriela Davies e Equipe Iole de Freitas
Fotos Por: Sergio Araújo

2016
Villa Aymoré

Acompanhando os traços coloniais da estrutura do prédio de entrada da Villa Aymoré, a artista Iole de Freitas propôs uma intervenção na fachada. A obra, de escala monumental, é feita por tubos de aço inoxidável que dão suporte a uma placa de policarbonato. Com círculos e curvas que beiram o impossível nascendo das paredes exteriores, formas triangulares de policarbonato jateado se formam quase organicamente. Os contornos nos convidam a uma dança em volta do prédio, que marca seu trajeto não apenas na sinuosidade do metal, mas também na sombra que lança em dias de sol. Sua marca se imprime na fachada e se desloca de acordo com o trajeto solar, criando outras divisões e percepções do complexo arquitetônico. Por meio do jogo rítmico entre o cheio e o vazado, a forma e o informe, o material destitui-se de seus aspectos gélidos e impessoais e torna-se puro traçado, marcando um movimento em incessante transformação.

Iole de Freitas faz parte da geração 70, tendo realizado exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro, e a Documenta, em Kassel, Alemanha. Além disso, seu trabalho integra acervos como a coleção Gilberto Chateaubriand, do MAM-RJ, a coleção do Bronx Museum, nos Estados Unidos, e a do Museo de Bellas Artes de A Coruña, na Espanha, entre outros. A presente obra, instalada na fachada da Villa Aymoré desde setembro de 2016, faz parte de uma série de instalações arquitetônicas iniciadas nos anos 90, que lidam com as relações entre espaço, paisagem e escultura ampliada, imbuindo-se ainda de questões provenientes da dança, meio artístico ao qual a artista iniciou sua produção.

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